terça-feira, 8 de março de 2011

RECOMEÇO


Não sei quanto tempo terei ainda,
mas o que resta,
eu o viverei intensamente.
Começarei mudando o nome,
pulando os muros da cidade,
deixando as esquinas vazias das minhas gargalhadas.
Chega de solidão,
de acusar o outro por não ser feliz.
E esse novo tempo não será sem sabor.
Mas o que fazer se um novo amor aparecer?
Beijarei como se fosse a primeira vez,
não pedirei licença
e deixarei meu corpo deliciar-se,
daquela brisa morna
que nos faz descansar...
E ali não deixarei mais trancada a minha dor.
Depois convidarei a todos que me conhecem,
para ouvir a minha nova canção.

Eliane Omena.

SIMPLESMENTE MULHER


Mulher-Mãe
Como não dividir um um pôr do sol
com alguém querido?
Por que ser egoísta com a pessoa
que você própria
um dia recebeu em seu ventre
e foi tecendo amor?
Até ao abrir as entranhas,
e mostrar que estava pronta
para colocar em seus braços
o novo que tecera em nove meses.
Um espetáculo da vida surge diante de si...
E ali estava um amor diferente.
Um amor de mãe.
Não precisa ter pressa, porque esse amor
é para sempre.


Então mulher e mãe é para ti a minha homenagem hoje.
A você que não tem a certeza de que o quer ainda...
Coloca a mão em tua barriga, fecha os olhos e simplesmente
AME-O...

Eliane Omena

segunda-feira, 7 de março de 2011

TRANSFORMAÇÃO


É engraçado, eu sempre colocava a minha felicidade nas mãos de terceiros. Quando a minha decisão de vida pertence somente a mim.
Mas aquela "menina" de ontem, submissa a uma realidade castradora da época em que minha mãe dirigia a vida de todos da casa, levou-me a pensar que o casamento era a porta de entrada para uma mudança, não foi.
Hoje, depois de algumas pedras no caminho ora pesadas, ora leves, tranformaram a minha forma de ver os outros e a mim mesma.
Então, percebi que só poderei ser feliz se sair de mim a alegria, a vontade de viver, trabalhar, cantar, seduzir... e essa mistura de amor mesmo na hora de levantar uma pedra seja ela pesada ou não, eu possa enxergar "eu" e não apontar para o outro e dizer que ele é o conflito da minha vida. Não, eu sou responsável por ter deixado o outro passar a sua dor, o lixo emocional dele para mim e daí virar um conflito...
Sorrindo, dou uma olhadinha para trás e percebo que tinham pedras muito leves, mas eu as tranformei e ficaram pesadas.
Mas, hoje o peso delas já não me assustam nem a quantidade, pois hoje sei conduzir com menos ímpeto a minha família, dedicando a mim uma qualidade de vida e diante disso passei para cada um sua própria responsabilidade, se eles vão saber se conduzir ou não já não é mais meu problema... Sempre digo: estou por aqui, se precisar conversar...
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